Programa Artes do Curupira na Terra da PAZ

Projeto de inserção na grade escolar programa de arte voltada para Educação Ambiental e para PAZ. Laboratório iniciado por solicitação da Escola Municipal Parque Petrópolis para todos seus 340 alunos.

Thursday, October 26, 2006

Relatório do projeto artes do Curupira. aula 4 26/10/2006

De um ovo nasce o novo.

O ovo é gem, gema, e claro, clara.
O passarinho sai do ovo que, só casca nem mais é ovo, oco é que é.
Pra sair do ovo, tem que quebrar a casca, não tem jeito: não dá pra fazer omelete sem quebrar os ovos...E sempre quebrar dói. Nascer também dói.
Como nasce um passarinho? Como aprende um filhote?
Aprender dói sempre porque a gente tira tudo de dentro.
Mesmo que a dor seja da argila que racha e arregaça para entregar a forma que a gente vai buscar dentro do ovo dela. Com os dedos.
Primeiro a cabeça e logo se vê o bico. Depois vira o bico pra lá, que pra ele não te bicar e puxa, de baixo do ovo, a asa.
Vovô viu o ovo. Vivi viu a asa. Centenas delas. Batendo e cantando como quando amanhece. E a revoada começa com pios e piadas. Sempre engraçado. Gravadas e repetidas.
Pra gravar, quem sabe, capricha no assovio, quem não sabe, ri.
Na hora de repetir, ouvir a gravação, todos riem, mas logo percebem que, se riem, nem escutam o que faz rir e, então, riem menos...que é pra poder rir mais...

Malouh fala da fala: fala baixinho, fala alto e todos gritam pra todos verem que o grito afasta, grito só presta de longe...
Ninguém namora aos gritos. O amor fala bem baixinho.
Pra gritar, a boca abre, escancara.
Pra sussurar, a boca faz muchocho. E se o dedo aponta pra cima, sinal de silêncio.
A importância de articular para se fazer entender com perfeição e poder falar mais baixo e ser ouvido por todos, é uma dica boa para professores. As artes do teatro, o texto e contexto, aqui, entrelaçam as idéias da transdiciplinariedade que o Terra da Paz alcança, com ainda maior pontaria, nas Artes do Curupira na Escola Parque Petrópolis neta quarta de sol e calor de quase novembro para todas as crianças das seis turmas da tarde e uma turma da manhã. Um saquinho de salgadinho no chão, foi a chance das crianças mostrarem que os agentes do Curupira continuam em ação.

A busca de apoio ofertas de cabelereiros para cortar os cabelos da moçada. Vamos aguardar. Temos certeza de, que se às vezes fica muito difícil alcançar nossos objetivos,
a força de mobilização, capacidade de gerar solidariedade e nos levar por caminhos surpreendentes nos tem mantido em pé firmes em nossa floresta, lutando pela arte e pela
educação para a Paz através dela, certos de que a ampliação da capacidade de percepção
pode fazer a diferença.



(atividade desenvolvida para classe da Pro. Bete(manhã) e para todos os "lunos" do período da tarde)
O ovo é gem, gema, e claro, clara.
O passarinho sai do ovo que, só casca nem mais é ovo, oco é que é.
Pra sair do ovo, tem que quebrar a casca, não tem jeito: não dá pra fazer omelete sem quebrar os ovos...E sempre quebrar dói. Nascer também dói.
Como nasce um passarinho? Como aprende um filhote?
Aprender dói sempre porque a gente tira tudo de dentro.
Mesmo que a dor seja da argila que racha e arregaça para entregar a forma que a gente vai buscar dentro do ovo dela. Com os dedos.
Primeiro a cabeça e logo se vê o bico. Depois vira o bico pra lá, que pra ele não te bicar e puxa, de baixo do ovo, a asa.
Vovô viu o ovo. Vivi viu a asa. Centenas delas. Batendo e cantando como quando amanhece. E a revoada começa com pios e piadas. Sempre engraçado. Gravadas e repetidas.
Pra gravar, quem sabe, capricha no assovio, quem não sabe, ri.
Na hora de repetir, ouvir a gravação, todos riem, mas logo percebem que, se riem, nem escutam o que faz rir e, então, riem menos...que é pra poder rir mais...

Malouh fala da fala: fala baixinho, fala alto e todos gritam pra todos verem que o grito afasta, grito só presta de longe...
Ninguém namora aos gritos. O amor fala bem baixinho.
Pra gritar, a boca abre, escancara.
Pra sussurar, a boca faz muchocho. E se o dedo aponta pra cima, sinal de silêncio.
A importância de articular para se fazer entender com perfeição e poder falar mais baixo e ser ouvido por todos, é uma dica boa para professores. As artes do teatro, o texto e contexto, aqui, entrelaçam as idéias da transdiciplinariedade que o Terra da Paz alcança, com ainda maior pontaria, nas Artes do Curupira na Escola Parque Petrópolis neta quarta de sol e calor de quase novembro para todas as crianças das seis turmas da tarde e uma turma da manhã. Um saquinho de salgadinho no chão, foi a chance das crianças mostrarem que os agentes do Curupira continuam em ação.

A busca de apoio ofertas de cabelereiros para cortar os cabelos da moçada. Vamos aguardar. Temos certeza de, que se às vezes fica muito difícil alcançar nossos objetivos,
a força de mobilização, capacidade de gerar solidariedade e nos levar por caminhos surpreendentes nos tem mantido em pé firmes em nossa floresta, lutando pela arte e pela
educação para a Paz através dela, certos de que a ampliação da capacidade de percepção
pode fazer a diferença.

Descrição da atividade:
Exercitando a imaginação, desenhando no ar, juntos(dedinhos)
Exercícios dos músculos da boca/juntos/sorrir e bico (forma de jogo)
Gravação da imitação dos passarinhos, ouvir e descrever
Diferenças verbais: grito, falar auto e articuladamente para público, falar baixinho aproximando ou acalmando. Atenção . Cada um fala a sua vez.
Cerâmica iniciação (contato com material) nascimento dos passarinhos

Wednesday, October 11, 2006

Dislexia. O ciclo de palestras Terra da PAZ/ artes do Curupira está no ar!



Informativo Terra da PAZ


Dislexia.
Evento leva professores de 5 escolas, que atendem um total aproximado de 1500 alunos e profissionais da Secretaria da Educação de Mairiporã a discutirem a Distexia, a Percepção, a Arte como facilitador do desenvolvimento dos nosso jovens e finalmente a Autoralidade como deflagradora da harmonização.
A idéia é replicá-lo!

As Cinco palestras sequenciadas da manhã da última terça-feira na Albev, no Condomínio Alpes da Cantareira trouxe um seletíssimo grupo de professores e membros da Secretaria de Educação de Mairiporã, ,convidados pela Escola Petrópolis, mais alguns professores da Creche e uma representante da escola Ozilde, se fizeram presentes além de duas queridas representantes da Escola Odarico de Mairiporã assim como representante do Ceducan, todos para um aprofundamento no tema Dislexia,
com apresentação e definição de Fátima Lay,

professora e fazendo mestrado e Psicopedagogia, que objetivou e suscintamente introduziu as principais definições do distúrbio e de suas conseqüência para os portadores, familiares e professores.

Em seguida, nossa convidada Mariângela Nico,


psicóloga, fonoaudióloga e principal palestrante as ABD – Associação Brasileira de Dislexia, e representante da entidade junto a diversos orgãos internacionais, brindou-nos com seu conhecimento extenso da matéria, aprofundando ainda mais os conceitos e também o histórico não só das próprias definições, como métodos de diagnóstico, articulações entre Associações Internacionais e os esforços realizados para o apoio cada vez mais amplo aos portadores e seus círculos sociais e funcionais. No intervalo aproveitamos para fazer um treino nos sentidos, incenso,belos arranjos com vegetação da região feitos por Gabriela, deliciosos petit fours, presenteados pela CIA DA SERRA, nosso atencioso parceiro, que deu show no paladar papos e reencontros, emoção, enfim o exemplo de utilização positiva da sensibilidade.

Continuando Gabriela Gualberto Cavalcanti, artezã, arte educadora, artista gráfica, decoradora, deu seu depoimento com dislexa ainda não diagnosticada, e arte educadora, culminando com a apresentação de uma trabalho realizado na Escola Ceducan: uma instalação de um percurso de arte ambiental sensorial falou da sua experiencia pratica do dia a dia, e seu trabalho com crianças.

Malouh Gualberto,publicitária,autodidata, conviveu com a dislexia durante sua vida, coordenadora e divulgadora do Terra da PAZ, criadora da Escolinha da Vida , trabalho de educação recreativa através dos sentidos e centrado em arte arte, primeiramente deu um depoimento sobre a reversão da dislexia, posteriormente descreveu seus estudos sobre os sentidos e a percepção, sentidos e a predominancia de cada indivíduo, descreveu a percepção mundo em cada um desses sentidos e chamou atenção para como cada aluno pode ver o mundo através de seu sentido predominante.

E, finalmente Odilon Cavalcanti, artista plástico e gráfico, criador de diversos métodos de desenvolvimento humano através da Arte, ex interlocutor do Projeto Asa junto a diversas entidades como Instituto Ayrton Senna, diretor e criador do Projeto e Método Terra da PAZ e em seguida, apresentou os conceitos norteadores do Projeto Terra da PAZ, discorreu sobre centralidade em Arte e o desenvolvimento humano autoralidade, hamonização entre RAZÃO E EMOÇÂO auto estima, falou-nos sobre e como estes conceitos podem servir a crianças e jovens adultos enfim a todos portadores de Dislexia ou não.

Esta foi a nossa homenagem aos nosso parceirinhos professores e educadores no seu dia, com o nosso sincero agradecimento por continuarem independente das circunstâncias que os rodeiem.
Pretendemos continuar levando esta palestra especialmente às instituições de ensino,empresas parceiras e associação de pais. Pois consideramos imporatantissimo divulgar a Dislexia que por desconhecimento causa tanto mal desnecessário.

Os interessados podem contactar-nos pelo e.mail Terra da PAZ: terradapaorm@terra.com.br ou pelo tel 11 44854061.

Relatório de atividades 11/10. Hoje tem espetáculo?

Hoje tem espetáculo no Artes do Currupira na Terra da Paz?

Tem sim, senhor!



Mais um dia de trabalho no projeto Artes do Curupira na Terra da PAZ. Hoje, um dia de gala, comemoração do Dia das Crianças, e foi assim que o Terra da PAZ fez a primeira integração dos seus alunos Adolescentes (vindos da escola Ozilde) e das Crianças da Escola Parque Petrópolis.

O grupo teatral da Alegria da Serra formado por 7 alunos assíduos do projeto, apresentou-se para as crianças da Escola Parque Petrópolis e foi SHOW. Os pequenos riram a valer, se sentiram presenteados e, no final, introduzimos a idéia de que eles também podem fazer seus grupinhos teatrais, pois todo o trabalho que viram e se divertiram foi criado pelos alunos sem interferência alguma dos professores do Terra da PAZ, desde os textos, música cenário e figurinos tudo feito por eles. E, digamos de passagem, muito bem feito. Descobrimos alguns atores, músicos e diretores do teatro do Futuro com esta apresentação e, para nós o mais importante: sua participação integrativa na comunidade carente de Cultura!

Um grupo teatral aqui para todos é muito bem vindo. Com esta meta em vista, conseguimos uma bolsa para um curso de Teatro e Mamulengo com Ilo Klinger do Teatro vento Forte: o Paulinho, que vai replicar para os outros interessados as novas técnicas e percepções que vai ter oportunidade de aprender com Ilo.

É bom que seja dito que é a segunda apresentação esta semana, pois a primeira foi na creche. Pessoal do Alegria da Serra, grupo batizado hoje, continuem cresçam e mutipliquem-se para alegria de todos da Serra.

Relatório de atividades 4/10. Um Passeio no campo


Um passeio pelo campo. Por que não fotografar. Atividade de arte 3

Continuando nosso trabalho de integração, das crianças e com a natureza, fizemos uma aula deliciosa. Antes de tudo teve farta distribuição de algodão doce na Escola. Depois fomos para o trabalho de campo a céu aberto. Mesmo com alguns erros no percurso, o espaço grande demais da quadra, nos fez perceber que o aconchego da classe, um território já conhecido das crianças, precisa ser reconhecido. Uma preparação interessante para os passeios na Natureza que possam a vir fazer, depois, com pais, mestres, ou em suas brincadeiras de quintal(em casa). Importante que seja o mais natural possível, para que todos se sintam no seu ambiente doméstico da Serra e possam curtir o belo, o agradável reproduzí-lo, para então preservá-lo. Aí, introduzimos o passeio de Senhoritas e Cavalheiros, respeitosos observadores da Natureza verde que os cerca, com seus andares elegantes, o cavalinho e animais conhecidos, tais como o gato e o pato, já acostumados com espaços maiores, ao som de George Harison, com seu ritmo de alegria. Todos em roda nos preparando para arte, contamos histórias que inventamos sobre uma certa nuvem que queria virar algodão doce. Chegamos as nuvens, e brincamos com imaginar figuras nas nuvens que pudéssemos depois como maquinas fotográficas piscando nossos olhinhos, primeiro o da direita, tampando o da esquerda depois o da esquerda esticando nosso olhar depois o foco, como máquinas olhar e ver, depois descrever . Aí, finalmente, o traço, num papel colado na parede, fizemos nosso mural tentando reforçar na memória o céu, que alcançamos com nosso olhar: desenhamos o que vimos e o que quisemos ver nas nuvens. Sempre sobre o olhar das professoras atentas, que fotografaram e participaram. Um passeio encantador. Onde desfrutamos juntos, uma sensação de observar e fotografar com todo nosso corpo o mais naturalmente possível. Os resultados: todos felizes ao final da aula. Algumas poucas crianças não participaram e preferiram ficar em banquinhos observando, outras que normalmente tem dificuldade de integração, brincaram nas árvores, a atividade teve 50 minutos. À tarde mudamos o espaço para um espaço menor, na escola ao lado (Ozilde Passarela) onde introduzimos a fotografia das machas dos muros. Olhando imagens formadas nas irregularidades da parede, vimos que podemos imaginar figuras engraçadas para nos alegrar e pudemos “fotografá-las” como um artista que recria seu espaço. Ficamos encantados, especialmente com a parceria do dia lindo.Obrigado Sol, obrigado céu.Obrigado nuvens.Obrigado algodão doce.