Programa Artes do Curupira na Terra da PAZ

Projeto de inserção na grade escolar programa de arte voltada para Educação Ambiental e para PAZ. Laboratório iniciado por solicitação da Escola Municipal Parque Petrópolis para todos seus 340 alunos.

Friday, November 10, 2006

Relatório de atividades 8/11/2006.A Palavra é República

Curupira proclama a República na Terra da PAZ.

Mosaico, dança e etimologia.
Teatro, desenho, e filologia.
Arte, cidadania e poesia.


Mil recursos do Artes do Curupira foram poucos para transformar a tarde desta quarta feira no início de um movimento de auto-inclusão de duas classes de 4as séries num processo que promete transformar, não só a aparência, mas, e principalmente, a essência da Unidade 2 da Escola de Ensino Fundamental Parque Petrópolis. Trabalhamos com a moçadinha, o assunto República.
Não do ponto de vista Histórico, que isso já é assunto curricular e muito bem trabalhado pelas Professoras Tereza e Maria Luiza. Primeiramente, Tia Malouh trabalhou a palavra República e seus significados etimológicos e filológicos: origem (será que estamos falando grego?), evolução e significados. A “coisa” pública, de novo o que as crianças entendiam por público e seu contraponto o privado. Em terra em que muito marmanjo e até políticos não sabem discernir esta diferença, as respostas dadas nos mostraram que a educação delas é muito superior à média. Parabéns professoras.
Daí para a constatação de que a Escola é delas e não apenas de uma entidade abstrata chamada “poder público”, que é bom lembrar, é o representante que nós, como povo, elegemos, foi um pulinho.
Pulinho conceitual que nas mãos de Tia Malouh virou teatro coletivo: de cada classe, 4 ou 5 grupos foram formados de dentro de uma roda com todos (o público) que se diferenciaram em suas missões auto-determinadas dentro da proposta de representar um ser, (animal,vegetal, mineral, enfim, alguma “coisa”).
Sugestões e soluções criativas não faltaram. Coroa, (afinal, tínhamos falado também, na Monarquia...) Mundo, Aves, Corações, Estrelas, Flores, etc.
Bem atentaTia Malouh soube harmonizar os grupos e em minutos, formar um todo expressivo com o trabalho de todos. Estava aberto o caminho de uma poética expressiva que se desenrolou em palavras cujo tema eram as virtudes chave que cada um sugeriu e entre as quais todos elegeram as que seriam representadas,enfim, em mosaico, sob a orientação do Tio Odilon para, em breve, em anagrama com a palavra REPÚBLICA ilustrar, com o trabalho deles, as paredes da Unidade.
É assim que o Terra da Paz constrói a auto-estima coletiva e individualmente: com arte, cidadania, informação e participação. E a unidade 2, cujo prédio, adaptado de um porão, muitos dos moradores do Parque Petrópolis nem sabem que abriga uma unidade de Ensino tão importante para a vida de tantas crianças, vai poder mostrar, com orgulho e poesia.

Thursday, October 26, 2006

Relatório do projeto artes do Curupira. aula 4 26/10/2006

De um ovo nasce o novo.

O ovo é gem, gema, e claro, clara.
O passarinho sai do ovo que, só casca nem mais é ovo, oco é que é.
Pra sair do ovo, tem que quebrar a casca, não tem jeito: não dá pra fazer omelete sem quebrar os ovos...E sempre quebrar dói. Nascer também dói.
Como nasce um passarinho? Como aprende um filhote?
Aprender dói sempre porque a gente tira tudo de dentro.
Mesmo que a dor seja da argila que racha e arregaça para entregar a forma que a gente vai buscar dentro do ovo dela. Com os dedos.
Primeiro a cabeça e logo se vê o bico. Depois vira o bico pra lá, que pra ele não te bicar e puxa, de baixo do ovo, a asa.
Vovô viu o ovo. Vivi viu a asa. Centenas delas. Batendo e cantando como quando amanhece. E a revoada começa com pios e piadas. Sempre engraçado. Gravadas e repetidas.
Pra gravar, quem sabe, capricha no assovio, quem não sabe, ri.
Na hora de repetir, ouvir a gravação, todos riem, mas logo percebem que, se riem, nem escutam o que faz rir e, então, riem menos...que é pra poder rir mais...

Malouh fala da fala: fala baixinho, fala alto e todos gritam pra todos verem que o grito afasta, grito só presta de longe...
Ninguém namora aos gritos. O amor fala bem baixinho.
Pra gritar, a boca abre, escancara.
Pra sussurar, a boca faz muchocho. E se o dedo aponta pra cima, sinal de silêncio.
A importância de articular para se fazer entender com perfeição e poder falar mais baixo e ser ouvido por todos, é uma dica boa para professores. As artes do teatro, o texto e contexto, aqui, entrelaçam as idéias da transdiciplinariedade que o Terra da Paz alcança, com ainda maior pontaria, nas Artes do Curupira na Escola Parque Petrópolis neta quarta de sol e calor de quase novembro para todas as crianças das seis turmas da tarde e uma turma da manhã. Um saquinho de salgadinho no chão, foi a chance das crianças mostrarem que os agentes do Curupira continuam em ação.

A busca de apoio ofertas de cabelereiros para cortar os cabelos da moçada. Vamos aguardar. Temos certeza de, que se às vezes fica muito difícil alcançar nossos objetivos,
a força de mobilização, capacidade de gerar solidariedade e nos levar por caminhos surpreendentes nos tem mantido em pé firmes em nossa floresta, lutando pela arte e pela
educação para a Paz através dela, certos de que a ampliação da capacidade de percepção
pode fazer a diferença.



(atividade desenvolvida para classe da Pro. Bete(manhã) e para todos os "lunos" do período da tarde)
O ovo é gem, gema, e claro, clara.
O passarinho sai do ovo que, só casca nem mais é ovo, oco é que é.
Pra sair do ovo, tem que quebrar a casca, não tem jeito: não dá pra fazer omelete sem quebrar os ovos...E sempre quebrar dói. Nascer também dói.
Como nasce um passarinho? Como aprende um filhote?
Aprender dói sempre porque a gente tira tudo de dentro.
Mesmo que a dor seja da argila que racha e arregaça para entregar a forma que a gente vai buscar dentro do ovo dela. Com os dedos.
Primeiro a cabeça e logo se vê o bico. Depois vira o bico pra lá, que pra ele não te bicar e puxa, de baixo do ovo, a asa.
Vovô viu o ovo. Vivi viu a asa. Centenas delas. Batendo e cantando como quando amanhece. E a revoada começa com pios e piadas. Sempre engraçado. Gravadas e repetidas.
Pra gravar, quem sabe, capricha no assovio, quem não sabe, ri.
Na hora de repetir, ouvir a gravação, todos riem, mas logo percebem que, se riem, nem escutam o que faz rir e, então, riem menos...que é pra poder rir mais...

Malouh fala da fala: fala baixinho, fala alto e todos gritam pra todos verem que o grito afasta, grito só presta de longe...
Ninguém namora aos gritos. O amor fala bem baixinho.
Pra gritar, a boca abre, escancara.
Pra sussurar, a boca faz muchocho. E se o dedo aponta pra cima, sinal de silêncio.
A importância de articular para se fazer entender com perfeição e poder falar mais baixo e ser ouvido por todos, é uma dica boa para professores. As artes do teatro, o texto e contexto, aqui, entrelaçam as idéias da transdiciplinariedade que o Terra da Paz alcança, com ainda maior pontaria, nas Artes do Curupira na Escola Parque Petrópolis neta quarta de sol e calor de quase novembro para todas as crianças das seis turmas da tarde e uma turma da manhã. Um saquinho de salgadinho no chão, foi a chance das crianças mostrarem que os agentes do Curupira continuam em ação.

A busca de apoio ofertas de cabelereiros para cortar os cabelos da moçada. Vamos aguardar. Temos certeza de, que se às vezes fica muito difícil alcançar nossos objetivos,
a força de mobilização, capacidade de gerar solidariedade e nos levar por caminhos surpreendentes nos tem mantido em pé firmes em nossa floresta, lutando pela arte e pela
educação para a Paz através dela, certos de que a ampliação da capacidade de percepção
pode fazer a diferença.

Descrição da atividade:
Exercitando a imaginação, desenhando no ar, juntos(dedinhos)
Exercícios dos músculos da boca/juntos/sorrir e bico (forma de jogo)
Gravação da imitação dos passarinhos, ouvir e descrever
Diferenças verbais: grito, falar auto e articuladamente para público, falar baixinho aproximando ou acalmando. Atenção . Cada um fala a sua vez.
Cerâmica iniciação (contato com material) nascimento dos passarinhos

Wednesday, October 11, 2006

Dislexia. O ciclo de palestras Terra da PAZ/ artes do Curupira está no ar!



Informativo Terra da PAZ


Dislexia.
Evento leva professores de 5 escolas, que atendem um total aproximado de 1500 alunos e profissionais da Secretaria da Educação de Mairiporã a discutirem a Distexia, a Percepção, a Arte como facilitador do desenvolvimento dos nosso jovens e finalmente a Autoralidade como deflagradora da harmonização.
A idéia é replicá-lo!

As Cinco palestras sequenciadas da manhã da última terça-feira na Albev, no Condomínio Alpes da Cantareira trouxe um seletíssimo grupo de professores e membros da Secretaria de Educação de Mairiporã, ,convidados pela Escola Petrópolis, mais alguns professores da Creche e uma representante da escola Ozilde, se fizeram presentes além de duas queridas representantes da Escola Odarico de Mairiporã assim como representante do Ceducan, todos para um aprofundamento no tema Dislexia,
com apresentação e definição de Fátima Lay,

professora e fazendo mestrado e Psicopedagogia, que objetivou e suscintamente introduziu as principais definições do distúrbio e de suas conseqüência para os portadores, familiares e professores.

Em seguida, nossa convidada Mariângela Nico,


psicóloga, fonoaudióloga e principal palestrante as ABD – Associação Brasileira de Dislexia, e representante da entidade junto a diversos orgãos internacionais, brindou-nos com seu conhecimento extenso da matéria, aprofundando ainda mais os conceitos e também o histórico não só das próprias definições, como métodos de diagnóstico, articulações entre Associações Internacionais e os esforços realizados para o apoio cada vez mais amplo aos portadores e seus círculos sociais e funcionais. No intervalo aproveitamos para fazer um treino nos sentidos, incenso,belos arranjos com vegetação da região feitos por Gabriela, deliciosos petit fours, presenteados pela CIA DA SERRA, nosso atencioso parceiro, que deu show no paladar papos e reencontros, emoção, enfim o exemplo de utilização positiva da sensibilidade.

Continuando Gabriela Gualberto Cavalcanti, artezã, arte educadora, artista gráfica, decoradora, deu seu depoimento com dislexa ainda não diagnosticada, e arte educadora, culminando com a apresentação de uma trabalho realizado na Escola Ceducan: uma instalação de um percurso de arte ambiental sensorial falou da sua experiencia pratica do dia a dia, e seu trabalho com crianças.

Malouh Gualberto,publicitária,autodidata, conviveu com a dislexia durante sua vida, coordenadora e divulgadora do Terra da PAZ, criadora da Escolinha da Vida , trabalho de educação recreativa através dos sentidos e centrado em arte arte, primeiramente deu um depoimento sobre a reversão da dislexia, posteriormente descreveu seus estudos sobre os sentidos e a percepção, sentidos e a predominancia de cada indivíduo, descreveu a percepção mundo em cada um desses sentidos e chamou atenção para como cada aluno pode ver o mundo através de seu sentido predominante.

E, finalmente Odilon Cavalcanti, artista plástico e gráfico, criador de diversos métodos de desenvolvimento humano através da Arte, ex interlocutor do Projeto Asa junto a diversas entidades como Instituto Ayrton Senna, diretor e criador do Projeto e Método Terra da PAZ e em seguida, apresentou os conceitos norteadores do Projeto Terra da PAZ, discorreu sobre centralidade em Arte e o desenvolvimento humano autoralidade, hamonização entre RAZÃO E EMOÇÂO auto estima, falou-nos sobre e como estes conceitos podem servir a crianças e jovens adultos enfim a todos portadores de Dislexia ou não.

Esta foi a nossa homenagem aos nosso parceirinhos professores e educadores no seu dia, com o nosso sincero agradecimento por continuarem independente das circunstâncias que os rodeiem.
Pretendemos continuar levando esta palestra especialmente às instituições de ensino,empresas parceiras e associação de pais. Pois consideramos imporatantissimo divulgar a Dislexia que por desconhecimento causa tanto mal desnecessário.

Os interessados podem contactar-nos pelo e.mail Terra da PAZ: terradapaorm@terra.com.br ou pelo tel 11 44854061.

Relatório de atividades 11/10. Hoje tem espetáculo?

Hoje tem espetáculo no Artes do Currupira na Terra da Paz?

Tem sim, senhor!



Mais um dia de trabalho no projeto Artes do Curupira na Terra da PAZ. Hoje, um dia de gala, comemoração do Dia das Crianças, e foi assim que o Terra da PAZ fez a primeira integração dos seus alunos Adolescentes (vindos da escola Ozilde) e das Crianças da Escola Parque Petrópolis.

O grupo teatral da Alegria da Serra formado por 7 alunos assíduos do projeto, apresentou-se para as crianças da Escola Parque Petrópolis e foi SHOW. Os pequenos riram a valer, se sentiram presenteados e, no final, introduzimos a idéia de que eles também podem fazer seus grupinhos teatrais, pois todo o trabalho que viram e se divertiram foi criado pelos alunos sem interferência alguma dos professores do Terra da PAZ, desde os textos, música cenário e figurinos tudo feito por eles. E, digamos de passagem, muito bem feito. Descobrimos alguns atores, músicos e diretores do teatro do Futuro com esta apresentação e, para nós o mais importante: sua participação integrativa na comunidade carente de Cultura!

Um grupo teatral aqui para todos é muito bem vindo. Com esta meta em vista, conseguimos uma bolsa para um curso de Teatro e Mamulengo com Ilo Klinger do Teatro vento Forte: o Paulinho, que vai replicar para os outros interessados as novas técnicas e percepções que vai ter oportunidade de aprender com Ilo.

É bom que seja dito que é a segunda apresentação esta semana, pois a primeira foi na creche. Pessoal do Alegria da Serra, grupo batizado hoje, continuem cresçam e mutipliquem-se para alegria de todos da Serra.

Relatório de atividades 4/10. Um Passeio no campo


Um passeio pelo campo. Por que não fotografar. Atividade de arte 3

Continuando nosso trabalho de integração, das crianças e com a natureza, fizemos uma aula deliciosa. Antes de tudo teve farta distribuição de algodão doce na Escola. Depois fomos para o trabalho de campo a céu aberto. Mesmo com alguns erros no percurso, o espaço grande demais da quadra, nos fez perceber que o aconchego da classe, um território já conhecido das crianças, precisa ser reconhecido. Uma preparação interessante para os passeios na Natureza que possam a vir fazer, depois, com pais, mestres, ou em suas brincadeiras de quintal(em casa). Importante que seja o mais natural possível, para que todos se sintam no seu ambiente doméstico da Serra e possam curtir o belo, o agradável reproduzí-lo, para então preservá-lo. Aí, introduzimos o passeio de Senhoritas e Cavalheiros, respeitosos observadores da Natureza verde que os cerca, com seus andares elegantes, o cavalinho e animais conhecidos, tais como o gato e o pato, já acostumados com espaços maiores, ao som de George Harison, com seu ritmo de alegria. Todos em roda nos preparando para arte, contamos histórias que inventamos sobre uma certa nuvem que queria virar algodão doce. Chegamos as nuvens, e brincamos com imaginar figuras nas nuvens que pudéssemos depois como maquinas fotográficas piscando nossos olhinhos, primeiro o da direita, tampando o da esquerda depois o da esquerda esticando nosso olhar depois o foco, como máquinas olhar e ver, depois descrever . Aí, finalmente, o traço, num papel colado na parede, fizemos nosso mural tentando reforçar na memória o céu, que alcançamos com nosso olhar: desenhamos o que vimos e o que quisemos ver nas nuvens. Sempre sobre o olhar das professoras atentas, que fotografaram e participaram. Um passeio encantador. Onde desfrutamos juntos, uma sensação de observar e fotografar com todo nosso corpo o mais naturalmente possível. Os resultados: todos felizes ao final da aula. Algumas poucas crianças não participaram e preferiram ficar em banquinhos observando, outras que normalmente tem dificuldade de integração, brincaram nas árvores, a atividade teve 50 minutos. À tarde mudamos o espaço para um espaço menor, na escola ao lado (Ozilde Passarela) onde introduzimos a fotografia das machas dos muros. Olhando imagens formadas nas irregularidades da parede, vimos que podemos imaginar figuras engraçadas para nos alegrar e pudemos “fotografá-las” como um artista que recria seu espaço. Ficamos encantados, especialmente com a parceria do dia lindo.Obrigado Sol, obrigado céu.Obrigado nuvens.Obrigado algodão doce.

Thursday, September 28, 2006

Relatorio de atividades do : artes do Curupira na Terra da PAZ


Depois de 15 dias ausentes e, muito tristes por isso,
Ontem, voltamos aos nossos pequenos da Escola Parque Petropolis.
Passamos a manhã trabalhando o tema Virtudes.
Como forma de homenagem ecumênica do Terra da PAZ aos gêmeos Santos Cosme e Damião, cujo dia é celebrado em tantas religiões e etnias, trabalhamos a cooperação. Palavra que, em si carrega uma alusão aos gêmeos na repetição do “o”
Adoramos fazer esta aula. No trabalho de corpo: estimulamos o tato e a imaginação; dedinhos indicadores colados , combinar o desenho e sem comandar nem submeter-se, harmonizando para chegar a criar uma imagem juntos, desenhar com a cooperação do parceiro. Aí colocar no papel onde sua imaginação o levou. Mostrando que cada um tem seu modo próprio de ver e imagimar.Daí, passamos ao cumprimento de nossa promessa de gravar as conversas com passarinhos . As crianças se voltaram para um mundo menos depressivo, através das asinhas desses nosso amiguinhos do ar. Perguntamos novamente sobre seu acordar e aguns chegaram a dizer que acordam como os passarinhos, outros , que não queriam participar acabaram por gravar conosco e imitaram com preciosismos nossos cantores matinais. foi só alegria.Mas tínhamos que trazer para terra toda essa alegria e aí pelas mãos habilidosas de Odilon fizemos o nascimento dos passarinhos extraídos inteiros de um ovinho de argila. O milagre da transformação.
Foi lindo. Em meio às aulas fomos convidados por uma representante da Secretaria da Educação de Mairiporã e pela diretora da Escola a prepararmos uma exposição dos trabalhos que estamos fazendo com as crianças. Pensamos em montar um áudio visual, que possa ser mostrados em diversos lugares. E é claro que usaremos os sons dos pássaros, inclusive com instrumentos de alunos que desejaram ir além. Parabéns às professoras, pois seus alunos estão dando show.Vimos inclusive uma exposição sobre a PAZ que fotografaremos e, em breve, colocaremos neste blog.

Friday, September 08, 2006

Relatório de atividades Artes do Curupira na terra da PAZ. 6/09/2006 aula 2

"Estória pra boi acordar,
Ou,
Como acordam os passarinhos."

Nesta última quarta atendemos os, aproximadamente, 150 alunos da Escola Parque Petrópolis que faltavam aderir ao Projeto Curupira. Faltavam. Hoje já contamos com um efetivo de mais de 300 Agentes Mirins do Curupira, prontos pra começar, entusiasmadamente, um processo educativo capaz de gerar transformação não-depredatória comunitária por ser voltada para a Paz e a valorização da construção de uma vontade coletiva através da solidariedade, e estas mais de 300 crianças, estão começando apenas, este processo de educação coletiva.

A tarefa final é implantar nas consciências a infinita possibilidade de crescimento do ser humano e mais além, a auto-gerência desta capacidade. Crescer é vida: por um lado, ter objetivos, se conhecer - que é quando você cresce pra dentro - conhecendo seus gostos, e pelo outro lado, saber apreciar o novo, estar aberto para o mundo, para as outras pessoas, é viver em plenitudes contínuas.

O autodidatismo neste processo é a ferramenta para o auto-conhecimento. Você só sobrevive, crescendo sem se acomodar, se você tiver essa chave na sua caixa de ferramentas. E a uma arte, onde possa plasmar seu sonho.

É preciso lembrar que a informação só flui pela procura, quando se sabe o quer, o que almeja, seus sonhos. Não podemos esquecer da “caixinha dos sonhos de Bachelor”... Quando o discípulo está pronto, isto é, sabe o que está procurando, o mestre - a informação em processo didático - se manifesta.

Como auto-didatas, temos consciência dos processos formativos da disciplina necessária para isso, assim como conhecemos, também, onde está localizada a mola-propulsora, os botões de inicialização deste processo, nos corações e mentes de crianças e jovens, pais e mestres.

Mais do que verba pública nas Escola, precisamos investir consciências na educação pública. A solução (pasmem!) é mais simples do que, por desespero estamos conseguindo ver.

Malouh quando contou a sua estória pessoal do Curupira pras crianças, pediu às crianças que prestassem atenção a como acordam os passarinhos e fizessem uma demonstração para ela na próxima aula.

Estamos todos precisando aprender a acordar, bater nossas asinhas e cantar com alegria, para então voar em busca dos nossos sonhos.

Ouvimos das professoras suas histórias e a narração de problemas e soluções relativas às suas classes e alunos. Chegamos a uma conclusão do porque escolhemos Madre Teresa de Cacultá (apesar de fazermos um trabalho totalmente apartidário e ecumênico, sem o privilégio a nenhuma crença e sim a fé como um todo) :por que, conhecendo bem a biografia desta, antes de tudo, educadora, achamos que aqui na periferia, temos milhares de Madres Teresas, que por amor e vocação, abraçam causas grandiosas e salvam milhares de pequenos de futuros muito mais sombrios do que estamos acostumados a ouvir e ver. Nossa homenagem a elas.

Friday, September 01, 2006

Filosofia e prática do projeto artes do Curupira na Terra da Paz

Crescer pela raiz.
Levar a seiva à toda oportunidade de crescer
E quando vier o tempo certo,
Frutificar
E pela semente,
Se multiplicar.

(Segredo da Mãe Natureza que o Curupira veio nos ensinar)



A partir dos bons resultados obtidos pelo 1º Laboratório do Projeto Terra da PAZ em andamento na escola Ozildes Passarella, em parceria com a AMPP - Associação dos Moradores do Parque Petrópolis e a Escola Parque Petrópolis, que atua no âmbito do Ensino fundamental, criamos o nosso 2º Laboratório: o Curupira na Terra da PAZ.

Este Projeto, nascido da constatação de uma demanda da Escola de acrescentar a seu curriculum uma maior inserção no universo das artes e da cultura em confronto com a intenção da parceria Terra da Paz/AMPP no desenvolvimento, entre a comunidade atendida pela Escola (alunos, pais e mestres) , de uma cultura da PAZ que fosse também voltada para à preservação do meio ambiente, fazendo valer o local que ela se situa.

A AMPP e o Terra da Paz já estavam desenvolvendo um projeto de criação de uma área de cultura e lazer, dentro do conceito de revitalização de espaços públicos, como desdobramento de uma parceria que começou com a recuperação do Largo da Paz ,que envolve o espaço da sede da Associação e ambas as escolas Ozilde Passarela e Parque Petrópolis, além de uma quadra poli-esportiva da Prefeitura Municipal de Mairiporã.

Este espaço deverá incluir, futuramente: pista de Cooper, pista para bicicletas e receber um traçado paisagístico educativo e ecológico que possa ser, desde a sua construção, implantado pela comunidade, incluindo aí o processo educativo da Escola, de maneira a integrar-se a um espaço de lazer e cultura, onde quadras de esporte e uma sede social, a OCA - Organização Curumim/AMPP e que ofereçam Oficinas de Arte, Informática, Biblioteca, espaços de exposição e auditório que possam servir à comunidade.

Aproveitando a semana do folclore, iniciamos o trabalho, oportunamente chamando o Curupira para nos ensinar e outras oportunidades de agregar força e sentido ao Projeto doram se encaixando: foram indicadas tres facilitadoras para o Projeto: a Prof Sandra Momille, que encaminhará tanto a reciclagem e o artesanato através dela, como o plantio de sementes e mudas, sob a orientação da Bióloga Vanessa incentivando o cuidado com a natureza, enquanto a artezâ Gabriela G. Cavalcanti, trabalha a intrumentalização das crianças nas diversas técnicas artísticas: papier-maché, bicouit, etc, multiplicando, no dia-a-dia da Escola Parque Petrópolis, a inserção que o 2º Laboratório do Terra da Paz desenvolverá pontualmente.

O Terra da Paz, através de seu criador e Diretor, Odilon Cavalcanti, sob a Coordenação executiva de Malouh Cavalcanti estará trabalhando a arte cerâmica na busca de incentivo à autoralidade, aproveitando as datas do calendário Escolar para iniciar um foco na PAZ de maneira pragmática inserir a conscientização com o objetivo de, assim unidos aos professores, obter o fechamento do trabalho levando o seu resultado para a vida diária, voltando-o para a ligação com a comunidade através dos painéis e murais, além de exposições, criação conjunta de novas bases dando apoio e movimento ao trabalho dos mestres e permitindo aos alunos a sua valorização como indivíduo e materializando seu papel junto à comunidade: assim as classes trabalhadas tornaram-se grandes grupos de agentes do Curupira, quer auxiliando as plantas e animais no seu crescimento e nos cuidados de preservação, quer combatendo a dispersão do lixo, auxiliando no seu recolhimento, cuidando para se policiar não jogando lixo no chão, varrendo, recolhendo, etc.

Este processo será complementado com o plantio de mudas para revitalizar e arejar nossa mata, a identificação das plantas com a pesquisa de nomes científicos e populares, plantio na época adequada e manipulação, degustação do fruto, quando eventualmente for o caso, criação de produtos que possam ser produzidos com as sementes, arranjo de flores, etc. De uma nova forma de apoio ao ensino tradicional, trabalhando as reais necessidades da comunidade, como PAZ e Preservação, e a criatividade e instrumentalização nas técnicas de arte alcançarão a sensibilização como apoio a compreensão do aprendizado.

Este 2º Laboratório é uma ação de inserção cultural do Terra da Paz ao curriculum escolar, e, portanto, significa um aprofundamento não só no âmbito do público atendido ao incluir o ensino fundamental no seu foco, como um aprofundamento também nos seus processos operacionais, logísticos e metodológicos cujos primeiros frutos pretendemos colher até o final do ano.

Thursday, August 31, 2006





Artes do Curupira na Terra da Paz.
Queridos amigos do Terra da PAZ, começamos ontem, quarta feira, na Escola Parque Petrópolis (escola do Ensino Fundamental) com o Projeto Terra da Paz, agora inserido na grade curricular.
Aqui, como um acordar de passarinhos, que existem em tanta quantidade na Serra da Cantareira , começamos com as crianças um trabalho de conscientização ecológica
E de respeito a este meio ambiente especial, que liga o nosso Terra ao projeto Curupira.
Começamos com uma rápida sensibilização da audição e relaxamento, a seguir contando a lenda do Nosso Curupira, aquele menino feito de mata e de elementos naturais, que está aqui para defendê-la da desinformação do homem que, ao crescer desordenadamente, esqueceu que tudo isso que temos é um presente e que precisa ser preservado, cuidado, pois é vital para nos seres humanos daqui e das cidades próximas.
Criamos os Agentes do Curupira, aderido por todas as crianças, sem exceção e que tem como função, lembrar a todos desta preservação, como ao ver uma pessoa jogar lixo na rua ou na mata lembrá-lo de que o lixo é o lugar certo para jogá-lo com o tema "ei moço (a) você esqueceu ..." Mostrando o lixo e a lata de lixo.
Depois, como não poderia deixar de ser, na aula de artes trabalhamos a cerâmica criando presentes para o Curupira .Nossa idéia aqui é firmar a autoralidade de cada criança. Visão interessantíssima das crianças que, como sempre, vão sempre além: deram sua visão do Curupira, não só aderindo ao movimento, como mostrando que são agentes não só da limpeza mais também do cuidado com as plantas. Mais de cento e cinqüenta crianças participaram deste primeiro momento. O Curupira, emocionado como nós, agradece.