Programa Artes do Curupira na Terra da PAZ

Projeto de inserção na grade escolar programa de arte voltada para Educação Ambiental e para PAZ. Laboratório iniciado por solicitação da Escola Municipal Parque Petrópolis para todos seus 340 alunos.

Friday, September 08, 2006

Relatório de atividades Artes do Curupira na terra da PAZ. 6/09/2006 aula 2

"Estória pra boi acordar,
Ou,
Como acordam os passarinhos."

Nesta última quarta atendemos os, aproximadamente, 150 alunos da Escola Parque Petrópolis que faltavam aderir ao Projeto Curupira. Faltavam. Hoje já contamos com um efetivo de mais de 300 Agentes Mirins do Curupira, prontos pra começar, entusiasmadamente, um processo educativo capaz de gerar transformação não-depredatória comunitária por ser voltada para a Paz e a valorização da construção de uma vontade coletiva através da solidariedade, e estas mais de 300 crianças, estão começando apenas, este processo de educação coletiva.

A tarefa final é implantar nas consciências a infinita possibilidade de crescimento do ser humano e mais além, a auto-gerência desta capacidade. Crescer é vida: por um lado, ter objetivos, se conhecer - que é quando você cresce pra dentro - conhecendo seus gostos, e pelo outro lado, saber apreciar o novo, estar aberto para o mundo, para as outras pessoas, é viver em plenitudes contínuas.

O autodidatismo neste processo é a ferramenta para o auto-conhecimento. Você só sobrevive, crescendo sem se acomodar, se você tiver essa chave na sua caixa de ferramentas. E a uma arte, onde possa plasmar seu sonho.

É preciso lembrar que a informação só flui pela procura, quando se sabe o quer, o que almeja, seus sonhos. Não podemos esquecer da “caixinha dos sonhos de Bachelor”... Quando o discípulo está pronto, isto é, sabe o que está procurando, o mestre - a informação em processo didático - se manifesta.

Como auto-didatas, temos consciência dos processos formativos da disciplina necessária para isso, assim como conhecemos, também, onde está localizada a mola-propulsora, os botões de inicialização deste processo, nos corações e mentes de crianças e jovens, pais e mestres.

Mais do que verba pública nas Escola, precisamos investir consciências na educação pública. A solução (pasmem!) é mais simples do que, por desespero estamos conseguindo ver.

Malouh quando contou a sua estória pessoal do Curupira pras crianças, pediu às crianças que prestassem atenção a como acordam os passarinhos e fizessem uma demonstração para ela na próxima aula.

Estamos todos precisando aprender a acordar, bater nossas asinhas e cantar com alegria, para então voar em busca dos nossos sonhos.

Ouvimos das professoras suas histórias e a narração de problemas e soluções relativas às suas classes e alunos. Chegamos a uma conclusão do porque escolhemos Madre Teresa de Cacultá (apesar de fazermos um trabalho totalmente apartidário e ecumênico, sem o privilégio a nenhuma crença e sim a fé como um todo) :por que, conhecendo bem a biografia desta, antes de tudo, educadora, achamos que aqui na periferia, temos milhares de Madres Teresas, que por amor e vocação, abraçam causas grandiosas e salvam milhares de pequenos de futuros muito mais sombrios do que estamos acostumados a ouvir e ver. Nossa homenagem a elas.

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